terça-feira, 18 de outubro de 2011

A impunidade dos menores

12 de outubro de 2011 12
“Senhor Moacir Pereira, elaborei o trabalho: A Apuração da Violência no Cotidiano Escolar para o Curso de Especialização em Gestão Escolar da UFSC. Tenho a tese de que estamos construindo uma sociedade, onde reina a cultura da total falta de limites no que tange a nossas crianças e nossos adolescentes. Fiquei muito feliz com a abordagem do Jornal Diário Catarinense do dia 11/10/11, sobre o aumento da criminalidade entre nossas crianças e adolescentes. Discutindo com um colega que vive nos EUA, sobre o mesmo tema Ele, me afirmou que lá também têm tal Estatuto. A este propósito, naquele país têm um “N” de adolescentes cumprindo pena e que estão no corredor da morte. Tenho sempre dito que o grande gargalo da educação no Brasil é a indisciplina em sala de aula, mas, no entanto, existem forças invisíveis que fazem questão de escondê-la. O nobre Jornalista não poderia responder a essa pergunta? Inclusive não vejo nem um meio de comunicação a nível nacional tipo: Revista Veja, trazendo esse assunto para o campo de dialética. No mais muito obrigado.”
Postado por Moacir Pereira, às 21:50
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Comentários (12)

  • João Carlos Franceschi diz: 12 de outubro de 2011
Prezado Moacir Pereira:
Muito pertinente o comentário acima postado, pois sou professor a 29 anos e, concordo com o que diz o leitor acima, sobre sua tese. Tenho acompanhado esse problema nas escolas em que trabalhei nesses anos todos, e sentido na pele algumas vezes o preço dessa indisciplina. Somente no primeiro semestre de 2010, em uma escola que trabalhei, depois pedi transferência, registrei (02) dois boletins de ocorrências contra alunos (todos com idade entre 13 e 15 anos), por danificarem meu veículo e ou por ameaças e agreções verbais. Disso tudo, tenho uma certeza, a escola e os professores, perderam a autoridade como agentes da educação, devido à manipulação, pelas autoridades competentes, dos reais objetivos da escola, preocupados apenas por números, dados estatísticos, que necessitam para atender os requisitos do ideb e outros índices necessários para obtenção de verbas e políticas assistencialistas.
Ainda hoje, sou taxado de general e outros termos menos nobres, por exigir dos alunos, respeito, disciplina e dedicação em sala de aula.
As autoridades brasileiras, amparados por uma legislação equivocada e mal interpretada, se omitem, quando não se acovardam, jogando a culpa na escola e nos professores, quando não fazem sua parte e usam a educação como escudo de sua incompetência e inoperância.
Atenciosamente,
Professor João Carlos Franceschi

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