quarta-feira, 13 de julho de 2011

Dos Gabinetes - Projeto do magistério aprovado é muito pior que salário de maio, avalia Sargento Soares

Na avaliação do deputado Sargento Amauri Soares (PDT), o projeto de lei complementar aprovado, que estabelece os vencimentos do magistério estadual, é muito pior que os salários pagos em abril e maio. Além disso, prejudica a carreira do magistério. “O PLC atinge o direito dos professores que estão nascendo hoje, vale para o resto da vida”, avaliou durante sessão de 13 de julho.

O deputado criticou o processo de tramitação do PLC nº 26 e classificou a suspensão do pedido de apresentar vista nas comissões, votado através de requerimento, como “ilegal”. “É inadmissível. Pedido de vista é um direito assegurado pelo Regimento Interno, que é lei”, denunciou. Antes das votações do projeto nas comissões, Soares voltou a requerer o pedido de vista, mas a presidência da Comissão de Constituição e Justiça negou. Em Plenário, o deputado apresentou requerimento, subscrito por mais quatro parlamentares, para conquistar o direito de apresentar pedido de vista nas comissões. Novamente, a maioria governista negou o direito por 24 votos contra oito. Segundo o deputado, a prática de entendimento, via liderança de bancada, foi ignorada. Outras medidas vão ser estudadas.
Sargento Soares criticou os posicionamentos do governo e de deputados que discursaram sobre uma possível divisão do movimento grevista. Para ele, dizer que a maioria dos professores deixou a greve é “relativa” e “tendenciosa”, pois muitos foram coagidos a retornar às salas de aulas. “E foram enganados porque o Executivo não promoveu o pagamento dos dias parados”, afirmou.

Ele citou carta de professores de Mafra, na qual informa que os professores da principal cidade do Planalto Norte estão paralisados, a fim de argumentar que não é só o Litoral e a Grande Florianópolis que está parada. Disse ainda que não cabe aos deputados e ao governo se intrometer nas táticas e nas diferenças dos sindicatos e expressou sua solidariedade ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/SC) e os professores em greve.
Presidente da Associação de Praças (Aprasc), Sargento Soares comparou a aprovação do PLC nº 26 aos projetos salariais da segurança pública aprovados em 2009, quando se votou proposta que concede apenas R$ 76 para 90% dos policiais e bombeiros e entre R$ 500 e R$ 2 mil para a cúpula, e em 2010, quando foi aprovado abono diferenciado de R$ 2 mil para oficiais e R$ 250 para praças, divididos em quatro vezes. “Esse PLC está fazendo o mesmo que fez conosco ao estragar a escala vertical de salários da segurança pública. E, agora, é lamentável que nossa categoria seja usada quando os interesses minoritários empurram a pior política”, afirmou.

Alexandre Silva Brandão
Assessor de imprensa gabinete deputado Sargento Amauri Soares
Tel: (48) 9911-0272 e 3221-2640
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Fonte: Alesc

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